"Entrega o teu caminho ao Senhor, confia Nele, e o mais Ele fará" (Salmos 37:5)

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Você se esconde de Deus?

Discutir os assuntos relacionados a Deus e à sua Palavra é desagradável para algumas pessoas. Para elas, escutar o que o Pai tem a dizer exige um compromisso para o qual não se sentem preparadas; e, principalmente, envolve a idéia de julgamento. A Bíblia relata esse tipo de associação desde o momento em que Adão e Eva pecaram: “E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia, e escondeu-se Adão e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim” (Gn 3: 8).

Certamente a causa do “incômodo” do homem com relação a Deus está no pecado. A desobediência de Adão e Eva (veja Gn 3: 1-6) trouxe vergonha, medo e acusação, levando-os a se esconder. O fato é que não atentaram para a atitude seguinte do Pai, pois, em vez de repreendê-los, Deus os chama de volta para ele: “E chamou o Senhor Deus ao homem e lhe perguntou: ‘Onde estás?’ (Gn 3: 9).
Isso revela o amor incondicional do Pai e o seu cuidado para com o que acontece ao homem, na iniciativa de prover-lhe o socorro. Além disso, a atitude de Deus deixa transparecer a sua intenção de se relacionar com os seus filhos. Deus os quer perto de si, desfrutando da sua presença.

O homem tem dificuldade de entender esse aspecto do caráter de Deus. Por sua natureza pecaminosa e (por conseguinte) sua tendência ao erro, o homem faz escolhas erradas, decepciona-se consigo mesmo e acredita que Deus se decepciona com ele, também; e, por isso, se esconde.

É certo que não se deve pensar que o pecado ficará impune, haja vista que o episódio do Jardim do Éden não isentou Adão e Eva — e nós, tampouco! — de consequências imutáveis (veja Gn 3: 14-19): depois do plantio há sempre uma colheita. Mas é preciso acreditar que quando Deus nos indaga sobre o nosso paradeiro, ele realmente quer nos encontrar. É preciso entender que a condenação é algo do homem, não de Deus, e que, em vez de declarar-nos culpados, ele deseja nos perdoar. Assim, não há sentido em esconder-se.

Se esse for o seu caso, portanto, apresente-se a Deus. Volte de onde tenha ido, mesmo que já esteja longe, e responda ao chamado do Pai. Não importando o que passou, ele espera ansioso para restaurar a aliança quebrada e retomar o relacionamento que deseja ter com você. E se lhe der esse voto de confiança poderá experimentar da vida plena que espera por você.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

A misericórdia faz bem

Em um dos sermões mais importantes (e belos) de seu ministério, o “Sermão da Montanha”, Jesus discorre acerca da misericórdia: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque encontrarão misericórdia” (Mt 5: 7).


Esse versículo distingue-se dos demais pela associação do encontro da misericórdia à sua própria prática, sendo que quem o faz é, então, muito feliz, um sinônimo para o termo “bem-aventurado” — de fato, esse termo faz referência a um outro título do sermão de Jesus, também conhecido como “Sermão das Bem-Aventuranças” ou, simplesmente, “Bem-Aventuranças”.

Isso é interessante de se pensar. No mundo egoísta em que vivemos, no qual se sobressai a lei do “toma lá dá cá”, é bom lembrarmos que, nesse caso, vale a pena “agir por interesse”. É no exercício da misericórdia, que inclui a compreensão, a aceitação e a paciência, especialmente com relação às pessoas que nos são próximas, a fim de que possamos receber os mesmos sentimentos.

Nesse caso, é válida a idéia de que o perdão pode apagar todas as mágoas, que um olhar terno da nossa parte pode dissipar possíveis sentimentos de culpa, que um elogio pode diminuir o peso de um dia ruim para o outro, que palavras brandas e abençoadoras podem aplacar a raiva, desfazer mal-entendidos, libertar um perdido, e que, por mais que nos custe (visto que em qualquer circunstância), o amor de nossa parte pode ser transformador dos nossos relacionamentos. E como a Palavra de Deus não mente...

Fique na paz,

Ap. Rina
Igreja Evangélica Bola de Neve
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